domingo, 15 de agosto de 2010

Sandro Botticelli-Cristiano Narchi nº 35-6B













Auto retrato de Botticelli

Sandro Botticelli é como ficou conhecido na história da arte o ourives Alessandro di Mariano Filipepi, um dos pintores mais notáveis do século XV. O nome Botticelli vinha do apelido de seu irmão mais velho, Giovanni, conhecido como Il Botticello que em italiano significa “o pequeno barril”.

Assim como Leonardo da Vinci, Botticelli foi aprendiz de Andréa Del Verrocchio entre 1467 e 1470 e recebeu aos 25 anos a encomenda de pintar "A Coragem", para uma instituição judicial de Florença.


Botticelli contou com a proteção dos Medicis, rica e poderosa família que caracterizava a história de Florença e da Itália na época. Para os Medici, pintou retratos, destacando-se "Retrato de Giuliano de Médici" (1475-1476) e "A adoração dos Magos" (1476-1477.










Retrato de Giuliano de Médici

Em 1481, o Papa Sisto IV chamou Botticelli para a Roma para trabalhar, junto com Ghirlandaio, Luca Signorelli, Cosimo Rosselli e Perugino, na decoração da Capela Sistina, onde realizou os afrescos "As Provações de Moisés, "O Castigo dos Rebeldes" e a "Tentação de Cristo". Sua arte foi influenciada por
Artistas importantes como Fra Filippo Lippi e o pintor e gravador Antonio Del Pollaiuolo.

Em seus quadros subseqüentes, Botticelli mostrou algo do mundo semi-religioso e semifantástico da mitologia grega, muito apreciado na época como "A Alegoria da Primavera" (1477) e "O Nascimento da Vênus" (1483), a qual é uma das mais célebres obras do renascimento. Nesse mesmo ano, destacam-se a série de quatro quadros "Nastagio degli Onesti", recriações das histórias do "Decameron", de Boccaccio.

O Nascimento de Vênus

São freqüente também os quadros de temática religiosa como "A Virgem escrevendo o Magnificat" (1485), "A Virgem de Granada" (1487), "A Coroação da Virgem" (1490), "Virgem com o Menino e dois Santos" (1485), "São Sebastião" (1473-1474) e um afresco sobre Santo Agostinho (1480).

Os anos que se seguiram a 1494 foram difíceis tanto para a cidade de Florença como para o pintor. Os Medici perderam o poder e o monge dominicano Girolamo Savonarola instaurou um governo republicano que criticava a corrupção da Igreja. Tudo o que o Renascimento tinha representado como beleza, cultura e amor à natureza, o monge opunha a simplicidade e o amor a Deus. Obras de arte e manuscritos renascentistas foram incinerados. Os Medicis foram exilados, seu palácio saqueado e as obras de arte destruídas. Botticelli refletiu a tensão do período e a devoção religiosa em "Pietá" (década de 1490), "Crucificação Mística" (1497) e "Natividade Mística" (1501).

Fontes:
www.wikipedia.com.br
www.portalsaofrancisco.com.br
www.educacao.uol.com.br/biografias/
História da Arte da Universidade de Cambridge, o Renascimento, Círculo do Livro S.A., São Paulo, Brasil

Cristiano Narchi, nº35, 6ªB

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